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31 de jan. de 2011

VALEU A PENA ?

Valeu a Pena?      Você, que é um homem de negócios, e se diz bem sucedido, está feliz com a vida que leva?Se você sabe dividir bem o seu tempo entre o trabalho e a família, entre as coisas da Terra e os valores espirituais, então você é alguém muito bem sucedido.Todavia, se é daqueles que não trabalha para viver mas vive para trabalhar, chegará um dia em que você perguntará a si mesmo: valeu a pena?E chegará à conclusão de que não valeu a pena tanta correria, para ganhar dinheiro e não usufruir.Vai ver que o tempo passou e o cansaço tomou conta do seu corpo.Vai perceber que mesmo rodeado de muita gente, você se sente só.Um dia você vai recolher-se no quarto e vai ter vontade de abraçar o travesseiro, porque não sobrou ninguém para abraçar.Vai ver que foi entrando numa roda viva, que não é mais dono do tempo que dizem que é seu, e que não pode gastá-lo com qualquer um.Vai ver que o carro já está se tornando um problema, e não um conforto, que o telefone perturba, que a gravata incomoda...Perceberá que o seu patrimônio lhe exige tempo demais, e que acabou sendo possuído ao invés de possuir.E, por mais que tente se livrar de tudo isso, é um escravo, embora invejado por muitos.Vai ver que não valeu a pena passar vários anos sem férias, sem descanso.Vai ver que não tem mais ilusões e a esperança anda com vontade de dormir...Um dia você vai ver que passou pela vida e não viveu.Freqüentou o mundo sem saber porque, rodou, rodou, e não saiu do lugar... pensou que foi, mas ficou.Teve tudo e não sentiu nada.Um dia você verá que o tempo escoa tão rápido como areia fina por entre seus dedos.E quando chegar esse momento, você vai sentir vontade de voltar no tempo e gastar suas horas de forma diferente.Vai querer sorrir, amar, estar com a família, misturar-se com as crianças e estender a mão ao próximo.Vai desejar o abraço da esposa, sempre relegada a segundo plano.Vai querer sentir a mão do seu filho acariciando-lhe os cabelos...Vai preferir uma pizza com a criançada em vez de um jantar de negócios.Vai desejar ser dono das horas, tirar férias, curtir tudo o que gosta...Mas se você deixar isto para pensar só um dia... que nunca chega, talvez você não tenha mais tempo....Por essa razão, se você se permitiu alguns minutos para ouvir e refletir sobre esta mensagem, não deixe para depois tudo o que você pode fazer agora.Sorria, ame, curta a sua família, role no chão com seus filhos, abrace a esposa, beije sua velha mãe, diga a seu pai que o ama e gaste uma porção do seu tempo com os amigos...Tire férias, faça um chek-up, cuide da saúde, invista um pouco em você.E aproveite para refletir sobre as coisas espirituais, já que você é um ser imortal, criado para a eternidade...Pense nisso!Se você nunca sentiu o perfume de uma flor...Jamais estendeu a mão a alguém necessitado de amparo...Nunca observou o crepúsculo ou contemplou uma aurora...Não tem tempo para dedicar aos familiares...Não sai de férias há anos, para manter o serviço em dia...Nunca emprestou um pouco do seu tempo a algum tipo de serviço social...Então você já está morto, e ainda não percebeu.

30 de jan. de 2011

CRENÇA E CONHECIMENTO



Crença e Conhecimento 

Não é raro se ouvir afirmativas como "eu creio que vai chover", "creio que vai fazer muito frio este ano, creio que vou para o céu ou para o inferno", etc.
Sem dúvida essas são opiniões que não têm nenhum compromisso com a verdade. São meras crenças. E a crença é cega.
No entanto, uma pessoa que conhece meteorologia e tem equipamentos para sondar o clima, poderá afirmar se irá chover ou fazer calor nos próximos dias.
Certamente as pessoas que têm conhecimento são as mais indicadas para opinar sobre os assuntos que dominam.
Não poderia ser diferente quanto às questões relativas às crenças religiosas.
Nesse particular é sempre importante buscar o conhecimento com os sábios que realmente sabem sobre as leis que regem o universo.
Acreditar nesta ou naquela fórmula, neste ou naquele movimento, numa receita qualquer de felicidade, não é próprio de pessoas que desejam saber o porquê e o significado das coisas.
Aproveitando-se das pessoas que aceitam tudo sem exame, sem uma análise profunda das propostas apresentadas, sempre houve e sempre haverá os pregadores de ilusões.
E eles não precisam de muito esforço, não. Basta prometer a felicidade póstuma e receitar uma fórmula simples e fácil, que conseguem inúmeros seguidores fiéis.
Mas, se diante das prescrições perguntássemos se isso realmente nos ajudará e de que maneira; qual será nosso crescimento efetivo, esse tipo de proposta desapareceria.
Temos de convir que, se os cultos exteriores, as promessas fáceis, as palavras decoradas ditas sem emoção, trouxessem felicidade, não haveria nenhum infeliz no mundo.
Comece perguntando a si mesmo se determinada prática lhe fará efetivamente mais feliz, lhe trará mais conhecimento das coisas, mais grandeza d`alma.
Se uma barganha, uma troca de favores, é interessante para ambas as partes ou somente para uma delas.
Pergunte-se o que faria com o objeto que costuma oferecer em troca de um favor dos céus, caso o recebesse de alguém.
Que utilidade teria para você o objeto ou a atitude que oferece como pagamento de um favor.
Se o objeto for oferecido a Deus, que é o supremo senhor do universo, o que Deus faria com a sua oferta?
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
O que Deus faria com as coisas de César?
O que ele faria com as quinquilharias que nem para nós, criaturas imperfeitas, teriam utilidade?
Busque, assim, o conhecimento das leis morais que regem o universo.
Se você é cristão, encontrará nos ensinos de Jesus informações importantes que lhe ajudarão a abrir os olhos do intelecto e apreciar o mundo de uma forma mais ampla e lúcida.
"A cada um segundo suas obras", afirmou Jesus. Ele é um espírito que possui autoridade intelecto-moral para nos orientar sobre as verdades da vida, pois já trilhou o caminho que hoje estamos percorrendo.
Ao dizer: "Antes que Abraão fosse, eu sou", ele se referia a sua maturidade espiritual, que foi conquistada antes dos primeiros homens habitarem o planeta.
Jesus prescreveu o amor a Deus acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo. Eis um guia seguro, que nos conduzirá à felicidade eterna.
E amar a Deus é conhecer suas leis e vivê-las. As leis naturais e as leis morais.
Mesmo antes de Jesus vamos encontrar sábios que também ensinaram grandes verdades, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros.
Em vez da crença cega, que certamente nos levará a grandes decepções e desilusões, optemos pelo conhecimento das coisas.
Somente o conhecimento da verdade nos fará livres. Livres de tantas esquisitices e fórmulas sem sentido que só nos retardam o acesso à felicidade que desejamos tanto.
Pense em todas essas considerações, e opte por uma das alternativas: crença cega, ou conhecimento lúcido e fé inabalável.
"À medida que o conhecimento aumenta, o espanto se aprofunda."

29 de jan. de 2011

EGITO : TWITANDO DE CIMA DOS TELHADOS

Este post faz parte de nossa cobertura especial dos Protestos de 2011 no Egito. [en]

A Tuitosfera egípcia no #jan25 está repleta de histórias do tumulto atual. Para observadores, os telhados se tornaram locais de vista privilegiada. Em Suez, Ian Lee @ianinegypt registra como é a sensação:

I'm shooting video from rooftops, too dangerous for foreigners on street. Numbers in thousands. #jan25 #suez
Estou gravando dos telhados; é muito perigoso na rua para estrangeiros. Números chegam a milhares. #jan25#suez
Muito da cobertura do Twitter na hashtag #jan25 está em inglês, sugerindo que o motivo disso é divulgar e repercutir nas notícias internacionais, em vez de o motivo ser organização no terreno. Também metaforicamente, as redes sociais são como telhados de vista privilegiada.
O tuíte de Jailan El-Rafie captura essa intenção. Ela traduz para o inglês [en] e tuíta a respeito do ensaio descritivo [en] do cineasta Amr Salama [en].
http://on.fb.me/g7OWvM This is @AmrMSalama 's article, in English. Please RT so we can get more people to read it. #Egypt #Jan25
http://on.fb.me/g7OWvM [en] Este é o artigo de @AmrMSalama, em inglês. Por favor RT para que mais pessoas possam lê-lo. #Egypt #Jan25
A própria história de Salama é um evento midiático; tanto o registro gráfico de uma surra que ele levou de policiais, como o registro visual de si mesmo como manifestante e seu relato. Ele inicia sua história a se identificar como um encenador de um papel:
The street was totally vacant of people, and in the horizon I could see a mass of people. At first I thought they were protesters but then I noticed that they all were dressed in black, coming in our direction and holding black sticks. I remembered the scenes from old war movies, like Braveheart and Gladiator, and I had the exact feeling of old battle grounds, and I found myself one of the first people to run towards the approaching lines of police.
A rua estava completamente vazia, e ao horizonte eu avistava uma massa de pessoas. Primeiro pensei que seriam manifestantes, mas logo percebi que eles todos vestiam preto, vinham em nossa direção e empunhavam cacetetes pretos. Recordei cenas de filmes antigos de guerra, como Coração Valente e Gladiador, e pude ter a sensação exata de antigos campos de batalha; encontrei a mim mesmo como uma das primeiras pessoas a correr em direção às fileiras de policiais que se aproximavam.
O relato de Salama rapidamente se torna cruel. Ele muda de papel, de herói de ação a repórter de guerra, e então vítima:
I had my dear iPhone in hand, and I was trying to take photos or record videos, until I got surrounded by a large enough amount of soldiers who started beating me ferociously with their sticks, delivering painful blows on my head, face, stomach and legs.
Eu tinha meu precioso iPhone numa mão e tentava bater fotos e gravar vídeos, até que fui rodeado por um grande número de soldados, que começaram a me bater ferozmente com seus cacetetes, infligindo pancadas dolorosas na minha cabeça, face, meu estômago e minhas pernas.
Enquanto o espancamento continuava, Salama foi tirado da rua e espancado múltiplas vezes:
Then we entered a building, the nice soldiers escorting, he locked the entrance, tripped my legs and got me on the ground, then started the painful episode of vicious beating.
Então nós entramos em um prédio, - os gentis soldados escoltando - ele trancou a porta, me fez tropeçar e cair no chão, então iniciou-se um doloroso episódio de espancamento vicioso.
Ele relata que começa a se imaginar como um mártir das redes sociais:
Visions about my family, how this was going to affect them, about the movie that I hadn’t finished directing yet, about the page that would be created about me on Facebook, and I wondered if it would have the title “We all are Amr Salama”. I also thought about the statement the Ministry of Interior would issue, saying that I must have died after accidently swallowing my iPhone.
Pensei na minha família, e como isso iria afetá-los, sobre o filme que eu ainda não havia terminado de rodar, sobre a página que seria criada sobre mim no Facebook, e me perguntava se ela teria como título “We all are Amr Salama” [Somos todos Amr Salama, em português]. Pensei, também, sobre a declaração que o Ministério do Interior emitiria, a dizer que eu teria morrido ao engolir acidentalmente meu iPhone.
Salvo por alguns dos soldados, ele conseguiu escapar. Ele destaca seus motivos:
I discovered that the most important thing is that I realized these things, that I know why I was beaten, why I protested, and that I know that without signs and complex political demands I understood why I endured all this. I endured all this because I want a better Egypt, a better Egypt without absolute ongoing power to anyone of its governors, and a better Egypt without a large gap in social structure.
Descobri que o mais importante é que percebi essas coisas, que sei por quê fui espancado, por quê protestei, e sei que, sem sinais e exigências políticas complexas, entendi por quê suportei tudo isso. Suportei tudo isso porque quero um Egito melhor, um Egito melhor sem o poder absoluto dos governantes sobre as pessoas, e um Egito melhor sem grandes abismos na estrutura social.
Nora Shalaby contribui com um set de fotos no Flickr que exibe diferentes facetas do protesto. Imagens cinéticas de multidões e celebrações de noite.
"Mubarak enforcado num poste," Nora Shalaby, 2010, todos os direitos reservados. Usada com permissão.
Al Jazeera produziu uma intensa compilação de muitos “vídeos amadores direto das ruas”. No meio deles, está um vídeo dramático de malakndawood, que mostra manifestantes caindo de um caminhão de água.
O vídeo de MFMAegy, gravado de cima dos telhados, pode ser o melhor eco de imagens famosas de protesto. O vídeo, de 25 de janeiro, exibe o momento “Tiananmen” do Egito, com um ângulo similar de câmera:
Imagem do vídeo do Youtube de MFMAegy. Uma manifestante confront o canhão d'água.
Imagem
Este post faz parte de nossa cobertura especial dos Protestos de 2011 no Egito. [en]
Escrito por Ivan Sigal · Traduzido por João Miguel D. de A. Lima



FALAMOS AQUI COMO TWITTER MUDOU A VIDA DOS BRASILEIROS E AGORA COM ESTE POST DO GLOBAL VOICES ,PODEMOS OBSERVAR COMO AS REDES SOCIAIS INTERFEREM NA VIDA DE TODO PLANETA TERRA .COMO JÁ DIZIACHACRINHA : QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA !

28 de jan. de 2011

TRABALHO DE MISSIONÁRIOS EM MOÇAMBIQUE

Este é um relado para acrescentar e motivar a sua fé em Cristo Jesus. Nas fotos em anexo de camisa verde esta o nosso mais novo irmão em Cristo Julião, ele é o responsável pelo fontinário (poço com bomba manual onde tiramos água para beber e fazer comida).
 
A pouco mais de um mês quando fui fazer o pagamento mensal pela retirada da água no fontinário, encontrei o sr. Julião sentado no chão com uma das pernas cheia de feridas abertas, muito inchada, infeccionada e com muita secreção.

Sua mãe estava ao lado auxiliando, pois não conseguia se movimentar por cauda da enfermidade, diante daquela situação senti em meu coração a necessidade de orar por ele e apresentar-lhe o poder de Jesus Cristo, segundo ele já tinha ido ao médico, ao feiticeiro e nada de melhorar, acontecia exatamente ao contrário só estava piorando.
Perguntei-lhe se ele creia que Jesus Cristo que morreu na cruz para salva-lo e levou sobre si todas as nossas dores e enfermidade poderia cura-lo, ele respondeu que sim e que gostaria que orasse por ele, pois não sabia mais o que fazer. Orei e declarei que ele seria curado e que testemunharia o milagre que o Senhor realizaria em sua vida, terminando a oração voltei para casa.
 
Alguns dias depois voltando ao fontinário encontrei novamente o Sr. Julião e para a glória do Senhor Jesus ele veio ao meu encontro já andando e me mostrou como sua perna já estava completamente curada, as feridas já cicatrizadas e sem mais nenhuma infecção.
No domingo passado 24-01 ele esteve conosco na igreja e compartilhou com os irmãos o que o Senhor Jesus fez em sua vida, disse que nada nem ninguém pode ajudá-lo, mas que o poder de Deus o curou e salvou. Agora já esta bem e esta ansioso para começar com os estudos bíblicos. Deus é fiel e sabemos que é o mesmo ontem, hoje e para sempre! Esta é mais uma vida que conhece o poder de Deus que pode curar e salva-lo de uma vida de pecado e miséria.
Orem por esta vida para que a boa obra que o Senhor começou a realizar possa se completar para sua honra e glória sempre. Louvamos ao Senhor Jesus por sua bondade, fidelidade e misericórdia...
 
 
Miss. Jefferson Buffi
Servindo ao Senhor em Moçambique




 
"Derramando Pétalas"

Dirijam vossas vidas, seja nas tristezas, seja nas alegrias, sempre derramando pétalas, assim como as flores.

As flores, seja dia, seja noite, haja chuva, haja sol, enviam para o ar que respiramos todo o perfume que contém, lembrando aos homens que a vida perfumada segue mais além.

Espalhemos nossas essências de amor, perfumando a vida daqueles que nem sequer sabem admirar uma flor, ou nunca pararam para apreciar a beleza gratuita feita pelo nosso Pai com amor, para que os homens se inspirassem na simplicidade e beleza de uma simples flor.

Se colhida e dedicada a alguém significa amor.
Sejamos apenas simplesmente uma flor, atuemos em estado de graça, espalhemos beleza onde existe tristeza, colhamos as dores alheias e nos transformemos em buquê de flores, para oferecermos o nosso amor a todos,
com a mesma graça beleza e cor.

Apenas uma flor.
O exemplo da flor bastará para uma transformação de muito amor.

Não importa, jasmim, rosa, cravo, não importa a flor, o importante é que espalhemos as pétalas de nosso amor.

Sejamos Flor!!!

Sejamos Amor!!!
EXIBIR APRESENTAÇÃO DE SLIDESBAIXAR TUDO
ADICIONAR MAIS FOTOS
Este álbum online possui 3 fotos e estará disponível no SkyDrive até 27/04/2011.


"Derramando Pétalas"

Dirijam vossas vidas, seja nas tristezas, seja nas alegrias, sempre derramando pétalas, assim como as flores.

As flores, seja dia, seja noite, haja chuva, haja sol, enviam para o ar que respiramos todo o perfume que contém, lembrando aos homens que a vida perfumada segue mais além.

Espalhemos nossas essências de amor, perfumando a vida daqueles que nem sequer sabem admirar uma flor, ou nunca pararam para apreciar a beleza gratuita feita pelo nosso Pai com amor, para que os homens se inspirassem na simplicidade e beleza de uma simples flor.

Se colhida e dedicada a alguém significa amor.
Sejamos apenas simplesmente uma flor, atuemos em estado de graça, espalhemos beleza onde existe tristeza, colhamos as dores alheias e nos transformemos em buquê de flores, para oferecermos o nosso amor a todos,
com a mesma graça beleza e cor.

Apenas uma flor.
O exemplo da flor bastará para uma transformação de muito amor.

Não importa, jasmim, rosa, cravo, não importa a flor, o importante é que espalhemos as pétalas de nosso amor.

Sejamos Flor!!!














Blog do Dr. Marco Sobreira: A FARRA VAI CONTINUAR? (by Marco Sobreira)

Blog do Dr. Marco Sobreira: A FARRA VAI CONTINUAR? (by Marco Sobreira): "Entra governo e sai governo e algumas práticas não mudam nesse País, Agora mesmo estamos no inicio do período Dilma Rousseff e há sinais pre..."

26 de jan. de 2011

ETERNIDADE

ETERNIDADE

O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me foi um dia emprestado, pelo Criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.
Há muito o que dar e o que receber;
há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.
É isso...tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que acontece por uma razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido, além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho.
Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.
Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente.
Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.
Às nossas expectativas!!!
E sabemos lá quais eram as suas expectativas?
Nós tanto nos decepcionamos quanto decepcionamos os outros.
Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem.
Quando alguém lhe disser que o magoou sem intenção, acredite nela!
Vai lhe fazer bem , Assim, talvez ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que “foi sem querer.” 
Dê de você mesmo o quanto puder!
Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.
Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.
SEJA UMA BENÇÃO!
Deus não vem em pessoa para abençoar.
Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.
Todos nós podemos ser anjos.
A eternidade está nas mãos de todos nós.
Viva de maneira que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa
ventura de encontrá-lo!!!

O DÉCIMO TERCEIRO NUNCA EXISTIU ?SERÁ?

O 13º Salário NUNCA Existiu... 

Não tinha pensado nesta! Brilhante, de fato! 

Os Ingleses recebem os ordenados semanalmente! 
Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os ingleses NÃO FAZEM NADA POR ACASO!!! 

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.  

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias... 

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º salário.Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira. 

Perguntarão porquê. 

Respondo: Porque o 13º salário não existe. 

O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista,  é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. 

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores. 

Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, 
você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses. 
R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00 

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário. 

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00 

R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º salário) 

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão. 

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simple contas que aprendeu no Ensino Fundamental: 

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00. 

R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal) 

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00. 

R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00 

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário 

Surpresa, surpresa? Onde está portanto o 13º Salário? 

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples. 

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas. 

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador. 

Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo. 

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º salário. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual. 


Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional. 


25 de jan. de 2011

CONSELHO DE UM ADVOGADO

1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez disso, escreva 'SOLICITAR   RG'.

2.
 Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa. 

 

 
Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use esta em vez de seu endereço residencial. 
Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. 
Ponha seu telefone celular ao invés do residencial. 


3..
 Tire Xérox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. 
Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. 
Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. 
Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. 
Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados. 
4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito imediatamente. 
Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. 
Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade. 


5.
 Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B...O.) imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc.., 
foram roubados. Isto prova aos credores que você tomou ações imediatas, 
e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma). 

Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo:


6.
 Chame imediatamente o SPC () e SERASA()e outros órgãos de crédito (se houver) 
para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF. 
Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que me chamou para confirmar sobre uma aplicação 
para empréstimo que havia sido feita pela Internet em meu nome. 
O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, 
e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.. 



Passamos para frente muitas piadas pela Internet . 
Mas se você estiver disposto a passar esta informação, 
realmente poderá ajudar alguém!

BEIJOS DE PAZ !!!


Crise climática. Manifestação da crise civilizacional



A crise ecológica é, possivelmente, a manifestação por excelência de uma crise bem maior, mais vasta, mais profunda e mais aguda, denominada crise civilizacional ou epocal, que reverbera nas crises econômico-financeira, ecológica, alimentar, energética e do trabalho. Acrescente-se ainda que o conjunto dessas crises vem acompanhado de uma crise ético-cultural, ou seja, não se trata apenas de uma crise ancorada nas relações de produção, mas também e sobretudo de uma crise do sentido humano que emerge nessa transição de século.
A crise civilizacional exige uma interpretação sistêmica. As várias crises estão interrelacionadas e requerem uma abordagem a partir do paradigma da complexidade, como propõe Edgar Morin. Trata-se de perceber que “não só a parte está no todo, mas também que o todo está na parte”. Tudo está interligado, entrelaçado, e há uma interdependência entre as crises. Nossos problemas não podem mais ser concebidos como separados uns dos outros.
O planeta Terra dá sinais cada vez mais evidentes de esgotamento. Os sistemas físicos e biológicos alteram-se rapidamente como nunca antes aconteceu na história da civilização humana. Desde a publicação do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), em fevereiro de 2007, já não há mais contestação de que o responsável pela evolução acelerada da tragédia ambiental seja a ação antropogênica sobre a Terra. À época, o informe dos pesquisadores e cientistas foi categórico e não deixou espaço para dúvidas ao afirmar de forma contundente – o relatório utilizou a expressão “inequívoca” – que o aquecimento global se deve à intervenção humana sobre o planeta.
As pesquisas e os estudos avançaram desde a publicação do relatório do IPCC, e a situação do mundo daquela época já está claramente defasada. Estudo recente apresentado por pesquisadores afirma que alguns limites planetários já foram ultrapassados. Segundo o estudo, três dos limites já foram transgredidos: o aquecimento global, a extinção de espécies e o ciclo do nitrogênio. Outros quatro estão próximos: uso da água doce, conversão de florestas em plantações, acidificação dos oceanos e ciclo do fósforo.
Segundo o relatório Planeta Vivo 2008, divulgado pelo WWF, nosso consumo dos recursos naturais já excede em 30% a capacidade de o planeta se regenerar. Com outras palavras, a espécie humana já necessita hoje de 1,3 planeta para satisfazer suas necessidades e desejos de consumo. A “pegada ecológica” – indicador da pressão exercida sobre o ambiente está muito forte. A média é 2,2 hectares, mas o espaço disponível para regeneração (biocapacidade) é de apenas 1,8 hectare. Avançamos o sinal. Há quem diga que o estrago já foi feito e o ponto de retorno já passou. Na análise do ambientalista James Lovelock, Gaia – o organismo vivo que é a Terra – está com febre e se nada, e urgentemente, for feito esse quadro poderá evoluir para o estado de coma, ou seja, o equilíbrio planetário entrará em colapso.
É o tipo de desenvolvimento econômico implantado, especialmente, ao longo dos últimos dois séculos, baseado no paradigma do crescimento econômico ilimitado, na ideia de progresso infinito e na concepção de que os recursos naturais seriam inesgotáveis e de que a nossa intervenção sobre a natureza se daria de maneira neutra, que se encontra a razão do impasse que vivemos. Na origem da crise ecológica está o consumo desenfreado. O estilo de vida americano e ocidental – reproduzido em grande parte do continente latino-americano – não é compatível com as possibilidades do nosso Planeta. Veja-se, a título de exemplo, o paradoxo que representa o crescimento da classe média brasileira, tão festejado, mas que é ávida por consumir mais e mais, caminhando, dessa maneira, na contramão da história.
“Essa crise ambiental não veio do nada. Não foi desastre natural, foi causada por homens”, diz Nicholas Stern. Quando se pensa que uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas futuras, como define Lester Brown, percebe-se que o nosso modo de produção e de consumo está comprometendo a vida das futuras gerações, ou seja, estamos decidindo a sorte de quem virá depois de nós, deixando-lhes um mundo árido, poluído e feio. Emerge com intensidade crescente a consciência de que qualquer projeto radicalmente alternativo de sociedade não pode desconsiderar a questão ecológica.
Modelo econômico em xeque
No entanto, parece haver uma crônica dissociação entre a consciência planetária que vem se adquirindo acerca da problemática ambiental e o mundo dos políticos e, consequentemente, as políticas que deveriam ser implementadas. Isso se verifica, particularmente, no caso brasileiro.
Mais de uma vez temos chamado a atenção para o descompasso entre as potencialidades brasileiras em termos de implementação de um modelo de desenvolvimento econômico alternativo e as práticas políticas vigentes – mantidas e implementadas por convicção dos governantes de plantão e por pressão de poderosos interesses econômicos, com ramificações no governo e no congresso.
O modelo econômico brasileiro continua referenciado no modelo industrial clássico, que ainda não consegue incorporar o elemento ecológico ou ecossustentável. Esse não parece ser um limite apenas dos políticos, mas também de boa parte da intelectualidade brasileira.
O atual modelo pode ser descrito como neodesenvolvimentista ,e este modelo, evidentemente pela situação em que o Brasil se encontra hoje, tem vantagens que não podem ser negadas, como veremos mais adiante nesta análise. Entretanto, é cego – ou ao menos caolho – em relação à temática ambiental. E nisso reside o limite.
Uma manifestação disso foi o debate público eleitoral. Os projetos e os debates políticos sobre o Brasil que queremos ainda prescindem este aspecto da realidade nacional. O fato é que foi um tema esquecido. A temática ambiental ficou relegada e subordinada à agenda econômica. Pior ainda, a uma agenda dependente de um padrão de desenvolvimento fordista. O modelo de desenvolvimento, tão discutido em termos de seu crescimento econômico, não o foi em termos dos impactos ambientais e sociais, salvo exceções. Estudiosos insistem em ver tremendas potencialidades na questão ecológica e que serão a ponta de lança para uma sociedade sustentável. Ou seja, defendem que o Brasil poderia aproveitar os recursos naturais disponíveis para começar a sentar as bases para uma ecoeconomia. Mas, o desenvolvimento ganhou do meio ambiente nestas eleições.
O debate sobre a reforma do Código Florestal é outro sintoma da preponderância da visão economicista. O novo Código Florestal, se aprovado, pode representar um desastre ecológico, pois ameaça florestas e espécies. Além disso, prejudica os agricultores familiares, incentiva o desmatamento e amplia as anistias a produtores rurais. O parecer do deputado Aldo Rebelo, que inclui as modificações sugeridas, é tão favorável ao agronegócio, que este tem toda a pressa para aprová-lo o mais rapidamente possível. Por outro lado, tem a oposição de ambientalistas, cientistas e movimentos da sociedade. Como não foi aprovado em 2010, certamente a ‘bancada da motosserra’ retorna à carga em 2011.
Matrizes energéticas no centro do debate
Os atuais modos de produzir e de consumir são vorazes em termos energéticos. A civilização moderna é insaciável por energia. A necessidade de energia impostou-se no centro do desenvolvimento neste início do século XXI. Não há país no mundo hoje que não esteja às voltas com a questão energética, que tem hoje o potencial de estrangular qualquer economia. O mundo necessita sempre mais de petróleo, carvão, gás, eletricidade, energia nuclear e agora biocombustíveis.
As matrizes energéticas, via-de-regra, se produzem a partir de uma lógica concentrada e concentradora, além de serem reféns do gigantismo. Basta pensar aqui nas gigantescas estruturas para extração e refino de petróleo, nas hidrelétricas e usinas nucleares.
As matrizes energéticas centralizadoras, poluidoras e devastadoras do meio ambiente – tributárias da sociedade industrial –, apresentam enormes ameaças à biodiversidade e perigos à civilização humana, particularmente no caso da energia nuclear. Cabe alertar que essas matrizes energéticas pertencem cada vez mais ao passado, e o século XXI exigirá outras fontes de energia, renováveis e mais limpas.
A matriz energética brasileira apóia-se largamente no petróleo – e a depender das recentes descobertas do pré-sal esse uso perdurará ainda por muito tempo e contribuem para desviar o foco das atenções – e também sobre a eletricidade, proveniente das mega-hidrelétricas. Ainda que seja uma matriz energética menos poluente que o petróleo e o carvão e renovável, o modelo adotado em nosso país causa enormes impactos ambientais e sociais, com consequências que podem ser irreversíveis.
Neste aspecto, o Brasil, em vez de assumir a vanguarda no processo de descarbonização da economia, investe em matrizes energéticas já superadas. No afã de garantir energia para sustentar o crescimento econômico e o consumo – interno e para exportação dos produtos – o governo brasileiro passou a investir pesadamente na construção de novas hidrelétricas e na retomada do projeto nuclear.
Assim, as atenções se voltam para a nova fronteira energética – a Amazônia – ainda não explorada, mas que ao mesmo tempo se constitui em um paraíso e mina em termos de biodiversidade, cuja floresta é fundamental também para o equilíbrio das chuvas no centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, entre outras coisas.
Uma série de usinas hidrelétricas já está em construção ou em fase de licitação ou apenas sendo projetada para a região. Destacam-se as usinas dos Complexos Madeira (Santo Antonio e Jirau), Tapajós e Teles Pires.
Belo Monte. Símbolo de um modelo ultrapassado
Entretanto, a obra mais emblemática está projetada para o rio Xingu, no Pará: a Usina de Belo Monte, cujo início das obras está previsto para abril de 2011, um ano após o seu leilão. Ela é a maior obra de infraestrutura já realizada no país desde a construção da Itaipu Binacional e o terceiro maior empreendimento hidrelétrico do planeta, atrás apenas do projeto chinês de Três Gargantas e da própria Itaipu. O projeto impactará 11 municípios, nove territórios indígenas, desalojará milhares de pessoas e desmatará grandes áreas de floresta e secará parte do rio Xingu. Ela é considerada uma obra autoritária e perfeitamente dispensável por parte da sociedade civil.
Belo Monte é uma obra emblemática exatamente porque revela concepções de mundo diferentes. Como afirma o sociólogo Cândido Grzybowski, “o debate sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte é, antes de tudo, um debate sobre o Brasil que queremos”. Por um lado, insere-se no movimento do neodesenvolvimentismo, para quem, na melhor das hipóteses, a destruição da natureza é um mal não desejado, mas necessário para garantir crescimento, consumo e geração de empregos. Por outro lado, as reações de resistência, como veremos logo abaixo, se dão justamente em defesa de outro modelo de desenvolvimento, menos agressivo com o meio ambiente e mais respeitoso dos povos originários. Em última instância, é um debate sobre o Brasil que se quer.
Alternativas e protagonistas
Um amplo movimento – esparso, difuso, pessoal, comunitário ou institucional, ora mais descentralizado, ora mais coeso ou se articulando em rede – faz erguer mundo afora sua voz em defesa da consciência ecológica, de um outro modo de produzir e de consumir, que passa por um estilo de vida mais austero.
Há pessoas e campanhas que se dispõem e propõem dispensar o carro (Dia Mundial sem Carro), comer menos ou nada de carne (vegetarianismo, veganismo, Campanha Segunda-feira sem Carne…), ter hábitos mais saudáveis de alimentação (Slow Food), produzir alimentos agroecológicos, transformar o mundo pelas atitudes (ecoblogueiros), ter um estilo de vida baseado no Bem Viver e não no viver melhor. Há campanhas apelam à mudança pessoal de atitudes (faça a sua parte) e outras que buscam comprometer as lideranças mundiais.
Em 2010, houve a confluência inédita de três grandes campanhas mundiais em torno da chamada Campanha 10:10:10: a Campanha 10:10 Global (www.1010global.org), que surgiu em 2009 na Inglaterra com a Franny Armstrong, diretora do filme A Era da Estupidez, sucesso de bilheteria sobre as mudanças climáticas; o Dia Global de Soluções Climáticas ou “350”; e o Tempo para a Criação, uma iniciativa de oração e reflexão das Igrejas Cristãs.
Essa Campanha parte da constatação de que a aproximação do perigo que a mudança climática pode representar para a vida na Terra é momento propício – o kairós – para a ação. A vida tem o instinto de se manter viva. E há “instrumentos” que podem ser aproveitados para a “salvação” da vida. Evitar que isso aconteça é sinal de responsabilidade para com toda a criação. “Ali onde cresce o perigo também cresce a luta pela salvação”, no dizer de Edgar Morin.
Há ainda um outro tipo de manifestação, de resistência à implantação das mega-hidrelétricas na região amazônica, empunhado especialmente pelos povos indígenas, que veem seus direitos fundamentais sendo violados. São eles os mais diretamente atingidos por essas obras e que, além disso, encarnam uma outra relação com a natureza. Para eles, preservar a floresta e sua biodiversidade é promessa da manutenção da suas vidas. Por isso se opuseram energicamente a esses projetos, que atendem especialmente interesses alheios a eles. Essa luta é travada juntamente com os povos amazônicos, ribeirinhos, pequenos agricultores, seringueiros, pescadores contra hidrelétricas que estão em fase de construção ou anunciadas nos rios Madeira, Xingu, Tapajós, Teles Pires.
Também um religioso, especialmente, tem se destacado na oposição à proliferação das hidrelétricas na região: dom Erwin Kräutler, bispo de Altamira, no Pará. Referindo-se a Belo Monte, qualifica a de “monstruosidade” e indaga diante do tamanho da destruição: “O sangue derramado desse povo clama aos céus. O projeto desenvolvimentista do governo está sendo construído sobre os cadáveres dos indígenas. O que tem mais valor, as grandes obras ou a vida humana, a família?”, pergunta Kräutler.
Prospectivamente, em 2011, a Igreja católica do Brasil propõe como tema para a reflexão e a oração, no contexto da Campanha da Fraternidade, as mudanças climáticas. Poderá ser uma ótima oportunidade para continuar o debate e a ação sobre este tema crucial para o futuro da humanidade e do planeta.
Conjuntura Especial. Uma síntese dos grandes temas abordados em 2010
O Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, ao longo de 2010 produziu análises da conjuntura semanais a partir da (re)leitura das ‘Notícias do Dia’ publicadas, diariamente, no sítio do IHU e da revista IHU On-Line publicada semanalmente. Como fecho do trabalho desse ano, apresentamos uma Conjuntura Especial que retoma os grandes conteúdos abordados pelas conjunturas semanais no ano de 2010.
(Ecodebate, 23/12/2010) publicado pelo IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.