Quebrou, pagou.
Você já teve algum aparelho eletrônico que parou de funcionar sem nenhum motivo aparente? Já comprou um celular ou mp3 que se tornou velho em menos de dois anos?
Segundo a cineasta Cosima Dannoritzer, você pode ter sido vítima de uma prática comum entre os fabricantes de eletrônicos: diminuir a vida útil dos produtos, para incentivar a rotatividade da compra.
A diretora explica tudo no documentário recém-lançado “A Conspiração da Lâmpada”, ainda sem título no Brasil, em que compara a atual situação da indústria com a chamada obsolescência programada.
O filme conta que no fim da década de 20, um cartel que reunia fabricantes de lâmpadas de várias partes do mundo, decidiu dar ao objeto uma validade não-informada de mil horas, com o objetivo de aumentar as vendas, e aquecer a cambaleante economia norte-americana de 1929.
O problema nos dias de hoje é que de acordo com dados da ONU, esse descarte descontrolado gera mais de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no mundo todo, sendo que o Brasil é estimado como o principal gerador entre os países emergentes.
Para reverter esse quadro, já existem iniciativas como a comunidade iFixit, que incentiva os consumidores a aprenderem a concertar seus próprios aparelhos, com manuais e vídeos explicativos sobre os principais problemas reportados por usuários.
Trailer do filme "The Light Bulb Conspiracy".
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