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24 de out. de 2010

A diferença pede licença

A diferença pede licença

A sociedade é um imenso mercado, onde muito cedo as pessoas são etiquetadas e colocadas em algum lugar, sem escolha possível. O bonito, o feio, o desajeitado, o inteligente, o atrasado, o grande, o pequeno, o normal, o anormal...

E julga-se, sem piedade, os fracos, os fortes, os vencedores, os perdedores, os sãos, os doentes.

Chama-se de diferente aquele que não está na mesma linha de normalidade que a maioria do ser humano. Mas, o que é ser diferente senão o fato de não ser igual? Não somos assim, todos diferentes?

Por que etiquetas, se todos trazemos em nós riquezas inúmeras, mesmo se muitas vezes imperceptíveis aos olhos humanos?

A diferença pede licença sim!!!

Dá-me oportunidade!

Deixa-me mostrar quem sou, ao meu tempo! Deixa-me desenvolver minhas capacidades e farei florir meu deserto.

Peço é oportunidade para mostrar do que sou capaz. Peço aceitação para estar no meu lugar, não o escolhido para mim, mas aquele onde sou capaz de chegar.

Se não plantamos sementes, jamais colheremos frutos!

Deixar que cada qual desenvolva a seu tempo e seu ritmo o seu potencial é dar abertura ao mundo.

É a diversidade de flores que dá beleza a um jardim.

Quem é normal e quem é anormal se o sangue corre da mesma forma para todos, se o coração bate da mesma forma, se as lágrimas têm a mesma cor e se o sorriso fala com as mesmas palavras?

A diferença pede aceitação, pede respeito, pede tolerância e pede, sobretudo, muito amor.

Anormal não é quem foge dos padrões sociais; anormal é quem não compreende e não aceita que somos todos seres imperfeitos, mas, nem por isso, diminuídos aos olhos de Deus; anormal é quem se acredita grande e pensa que o mundo todo é pequeno; é quem não percebeu o verdadeiro significado da palavra amar.

Quando Jesus morreu de braços abertos foi para abraçar toda a humanidade; quando perdoou o ladrão, lavou pés, sarou cegos e leprosos, foi para nos dar a lição da humildade, para nos mostrar que grande mesmo é aquela pessoa capaz de abrir todas as portas do seu coração e de olhos fechados receber com amor todo aquele que a vida coloca no nosso caminho, independente da sua classe social, raça, religião, condição física ou mental.

Um comentário:

LOUCA POR JESUS-FREAKS disse...

esse texto garimpei nos meus e mails e não tem autor é anônimo,mas é muito verdadeiro