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23 de mar. de 2011

TERRA DE SANTA CRUZ



Santa Cruz hoje é um bairro em franco crescimento. Possui um comércio bem desenvolvido, várias agências bancárias e inúmeras e diversificadas lojas, um sistema educacional que atende satisfatoriamente à demanda, o Hospital Estadual Dom Pedro II que foi planejado para servir como hospital de referência para tratamento de queimaduras. Além de duas grandes unidades militares da Forças Armadas: o Batalhão Escola de Engenharia e a Base Aérea de Santa Cruz, importante centro de defesa da Aeronáutica e maior complexo de combate da Força Aérea Brasileira; a Cidade das Crianças Leonel Brizola, que funciona como Parque Temático da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (possuindo inclusive um planetário), destinado, em especial, às crianças e adolescentes, e importantes monumentos históricos e culturais.
Foram instalados, especialmente nas proximidades da Avenida João XXIII, vários empreendimentos industriais de peso,especialmente a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que modificou a paisagem e dinamizou a economia do bairro.
Também se caracteriza como um bairro proletário, em que coexistem diversos problemas como dificuldades de transporte,[ falta de saneamento ação de milícias em comunidades carentes  e problemas ambientais sérios. adequado em certos pontos,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Cruz_%28bairro_do_Rio_de_Janeiro%29

Moradores de Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense, devem fazer um protesto nesta sexta-feira contra a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada no bairro no ano passado. Os manifestantes vão exigir medidas da CSA para evitar novos problemas ambientais, como a liberação de fuligem do processo siderúrgico na atmosfera.

A moradora da comunidade Reta João XXIII Eliane Mesquita, que integra um comitê local de monitoramento da CSA, disse que, no último sábado houve uma nova “chuva” de fuligem em alguns pontos da localidade, que fica ao lado da siderúrgica. Há relatos também de moradores de Santa Cruz de que a fuligem se espalha pelas redondezas da siderúrgica toda vez que venta forte, como aconteceu no último sábado.

A CSA, no entanto, nega que tenha havido liberação de fuligem no final de semana. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que faz uma vistoria de rotina na CSA nesta quarta-feira, informou que não registrou emissão de fuligem no sábado, mesmo que dentro dos níveis toleráveis.

No ano passado, durante os testes para início da operação do segundo alto-forno da CSA, foram registradas liberações de partículas de ferro-gusa na atmosfera durante cerca de dois meses. A companhia chegou a ser multada e o Ministério Público denunciou a siderúrgica à Justiça.

O MP e o Inea chegaram a entrar num acordo, em dezembro, para que a CSA atrasasse em pelo menos um mês o início da operação do segundo alto-forno e só o fizesse depois de uma auditoria. Mas, dias depois, o governo do Rio autorizou o funcionamento do forno, mesmo sem a auditoria.

“Os moradores defendem que a CSA aja com mais responsabilidade e que ela responda ambientalmente. Mas, mais do que responder pelo que faz, queremos que ela adote medidas de precaução para que isso não volte a acontecer”, disse Eliane.http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,moradores-de-santa-cruz-fazem-protesto-contra-a-csa,683550,0.htm

NENHUM DOS OUTROS  PAÍSES  QUISERAM  INSTALAR   A CSA  Companhia Siderúrgico do Atlântic 
SÓ MESMO O BRASIL E SEUS GOVERNANTES QUE NÃO SE IMPORTAM COM A POPULAÇÃO E O MEIO AMBIENTE .O QUE NÃO SERVE PARA NENHUM PAÍS ACABA AQUI NO BRASIL. 
Os problemas entre a operação da CSA e a cúpula ambiental do Rio de Janeiro, que tiveram origem ainda durante a obra por conta de corte de área de manguezal sem autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), se agravaram em agosto, quando houve a primeira emissão de material particulado na região de Santa Cruz, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, onde está situada a usina. Na ocasião, um problema na máquina de lingotamento obrigou a empresa a despejar o ferro fundido em poços especiais construídos para este fim, mas que não evitam a emissão de material particulado para a atmosfera.

O fato trouxe ao Brasil uma deputada alemã do Partido Verde que chegou a visitar a usina e gerou multa de R$ 1,8 milhão aplicada pelo Inea, reduzida para R$ 1,3 milhão depois de recurso ainda na esfera administrativa. A empresa concordou em pagar, destinando parte para obras nas comunidades vizinhas à usina e outra fatia para o Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).

A experiência do alto-forno 1 fez com que o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, optasse por adiar a entrada em operação do alto-forno 2 por temer novo desastre. A CSA entrou em outubro, junto ao Inea, com pedido de operação do alto-forno 2. Firmino exigiu que a empresa fizesse uma obra para evitar novos vazamentos de partículas. Um acordo firmado entre o Inea e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, obrigando a usina a se submeter a uma auditoria internacional para ver se estava em condições de ter seu segundo alto-forno operando, parecia ter blindado o risco de novo acidente ambiental.

No entanto, logo após esse acordo, a CSA apresentou recurso com base na lei 5425 de 2009 contra a determinação do Inea. O recurso foi deferido por Marilene Ramos, autorizando o início da pré-operação do alto forno 2. Poucos dias depois ocorreu novo vazamento de gusa, com poluição particulada na atmosfera. O ocorrido levou Marilene a partir para a ofensiva em relação a siderúrgica alemã por ter se tornado reincidente.
Fonte: Valor Econômico/Rafael Rosas.
O deputado Marcelo Freixo (PSOL) mostrou o pó que os moradores recolheram das casas antes de chegar à manifestação. “O capital da TKCSA não conseguiu fazer esse investimento na própria Alemanha, nem em outros países da América Latina. Isso vem para o Rio de Janeiro, o que acho que já é suspeito e mereceria um acompanhamento. É uma concepção de desenvolvimento que se estabelece no Rio de Janeiro que não leva em conta questões ambientais e sociais seríssimas. A poluição é visível, os moradores têm a saúde diretamente atingida, temos o poder público completamente refém da capacidade econômica da empresa e não é isso que o Rio precisa”, concluiu.
 CHEGA DE IMPUNIDADE ,SANTA CRUZ É UM BAIRRO HISTÓRICO  DO RIO DE JANEIRO E MERECE RESPEITO,ALÉM DO QUE A CSA SÓ TROUXE PREJUÍZOS AO BAIRRO .
FORA CSA DO RIO DE JANEIRO !

-BEIJOS DE PAZ



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